segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Margarida, desculpa nao respeitar o lance de um post por dia... mas esse aki merece!!!
Flores, quero saber qual o resultado de todas vcs!!
o endereço do teste eh esse aki oh: http://delirium.paginas.sapo.pt/testes/sapas.htm


Que tipo de sapa você é?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Deveras desamparada....

Hoje, deixem os cacos de vidro bem longe, assim como as facas, canivetes e tudo que tiver lamina. Deixem tudo que tiver pontas tambem, ou puder de alguma forma causar ferimentos. Assim, claro, deixem o coraçao longe, a mente afastada. Tirem os sentimentos de perto, rapido! Ou alguem pode se ferir. Tirem todo esse amor que está me matando aos poucos, essa saudade que me consome. Acima de tudo tirem-me de mim mesma, pois só a mim cabe a responsabilidade de fazer a diferença.Mas por favor, deixem a esperança, pois sem ela, nao ha motivos para continuar.

Crise existencial de relacionamento imaginário. Alguem ja ouviu falar?

domingo, fevereiro 19, 2006

Loucura. Insanidade. As coisas acontecem de forma inesperada as vezes, nao sabemos nem como, nem por que, elas apenas acontecem. E assim foi, um dos melhores momentos que eu ja vivi, foi pouco tempo, mas pareceu uma eternidade. E essa intensidade que só nós temos, esse olhar que atravessa a alma e diz tudo, em silencio. Você apareceu ontem, como que por magica e fez daquele momento inacreditavel, nós duas sabemos muito bem onde sao os nossos lugares, e por isso aquele abraço nao terminava nunca.
O paraíso estava desenhado nos seus olhos e quando eles partiram, meu coraçao foi junto, sabendo que o seu tinha ficado comigo. Simplesmente nao sei mais o que falar, porque seu cheiro ainda está grudado em mim, aquele momento ainda está acontecendo, meu coraçao está no mesmo compasso do seu.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

O mais bizarro é que tudo parece normal, sabe? Eu tenho a sensação de que vou ligar pra ela daqui a pouco, a gente vai falar sobre os nossos dias, vai se dar boa noite e eu vou dormir bem. Eu bem queria que fosse assim, mas seria meio falso, não? Ou, se não falso, talvez "errado", sei lá...

Eu não sei bem o que fazer com fim de namoro. Eu ainda gosto dela, ela ainda gosta de mim, mas a gente chegou num consenso de que é melhor terminar. (Essa é a história oficial - ninguém precisa saber que o consenso não foi tão pacífico logo de cara.) Eu sei lá o que fazer. Eu quero sair esse fim de semana pra dançar com ela e depois dormir junto dela, nem preciso de beijo nem nada, mas um olhar cúmplice e uma mão-na-mão na hora de dormir me satisfazem. Mas isso não vai acontecer, até porque a bichinha tá de gesso. Ô beleza. (tadinha!)

É engraçado porque eu jurava que ia acontecer algo comigo ontem e eu ia precisar ligar pra ela pedindo socorro. E acabou sendo o contrário. Energia negativa, talvez? Bom, eu ia preferir que fosse eu, é ruim ver quem a gente gosta mal, mesmo que seja um pé quebrado (tá, ela não quebrou o pé, a menina é mais chique, "rompeu o ligamento".) Pô, sei lá. Eu quero estar junto dela trazendo copo d'água e brigando quando ela sai pulando pela casa. Blé.

Quando a ficha cair vai ser foda. Eu ainda estou num estado de tranqüilidade pós-noite-muito-boa-juntas, não sei como vai ser quando eu encontrar com ela e não puder dar em cima nem roubar um beijo.

Acho que vou parar de pensar, comer alguma coisa e ligar pra ela. Olha só, não é que ela tá me ligando agora?

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Acabou.

Mas eu não quero falar sobre isso agora.



***



A minha sorte é que eu tenho amigas maravilhosas. Obrigada.

domingo, fevereiro 12, 2006

Que sentimento é esse, louco, alucinante, que me faz querer morrer e ao mesmo tempo me sentir viva, não cabendo dentro de mim. Inexplicável incômodo, me revira, me faz ser o avesso do que eu deveria. Essa vontade incontrolável de gritar, bater, correr... de destruir o corpo que não suporta essa pressão.
O que é isso que dá um nó no meu estômago, me fazendo passar mal. Que traz o inferno para dentro de mim e faz minha cabeça querer explodir.
Queria conseguir gritar que te odeio, fingir que você não mexe comigo, queria poder viver sem você. Queria saber te esquecer.
Mas não consigo, não posso, não sei. E assim vou surtando, corroendo minha vida, chorando tudo que sinto.

sábado, fevereiro 11, 2006

Em 06/02/06, Dev@_Ruiv@ disse...
Como saber se realmente sou Lésbica ou Bi???Como vcs se dercobriram?E como saber se a outra que vc tem atração tb é bi ou lésbica????




Dev@_ruiv@, só agora vi teu comentário. Vou te responder do modo que as coisas funcionam para mim, ok? Não estarei falando nenhuma verdade absoluta, cada pessoa é uma pessoa, mas comigo foi mais ou menos assim:

Eu sempre fui hétero. É até engraçado falar isso hoje, mas era verdade. Namorei meninos, sentia atração por eles. Sempre fui liberal, então não tinha problemas com amigas que ficavam com outras meninas - sabe como é, no 2o grau você nunca é "lésbica" ou "bi", é sempre algo muito bagunçado e sem definição. Eu já tinha beijado uma amiga ou outra, mas foi aquela coisa de curiosidade, não sentia nada por elas. Nunca fui o estereótipo da sapata, e sempre que lia aqueles livros de "será que sou gay?" não me identificava com nada. Como saber então?

Eu só fui ter certeza de alguma coisa quando me apaixonei por uma amiga. E só percebi que estava apaixonada quando um amigo meu, me ouvindo falar sobre a tal garota, disse que eu estava! E era bem óbvio: eu queria estar sempre perto dela, gostava dos carinhos dela, ligava toda noite, ouvia músicas melosas e lembrava dela...

Daí pra assumir qualquer coisa demorou muito tempo. Na verdade, a única coisa que eu sabia era que eu não era hétero. Mas homo ou bi? Não tinha a menor idéia. E pra te ser sincera, ainda não tenho. Mas por coerência ao que eu sinto e por uma necessidade de me identificar com algo eu acabo me intitulando lésbica mesmo, e seja o que Deus quiser.

Hoje eu olho pra trás e vejo vários momentos nos quais eu senti atração por mulheres mas na época não sabia o que era. Acho que a gente só percebe quando está aberta para isso, sabe? Quando não se está muito presa a modelos e padrões que tentam te empurrar. Definições, se me perguntares, eu acho que são imprecisas. Sexualidade não é algo que dá pra colocar em potinhos de "héteros", "homos" e "bis". Se eu estou com uma mulher hoje não posso ficar com um homem amanhã?

Eu acho que se descobrir é uma questão mais de estar aberta a novas experiências do que de "ser" assim ou assado. Ninguém é nada: você está, você sente, você faz. Pra que nos reduzir a algo meramente sexual, como se minha história de vida, meus namoros, meus sentimentos pudessem ser reduzidos a uma palavrinha? ("homossexual"?) Acho que sou mais que isso. Aliás, acho que somos mais do que isso.

Se você chegou até aqui (nossa, que paciência!) eu dou meu conselho. Lembrando sempre que, se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia. Mas aí vai de qualquer jeito: deixa as coisas acontecerem. Não posso te dizer se és lésbica ou bissexual - não sei dizer nem de mim! Mas talvez, se estiveres menos preocupada com rótulos, alguma coisa boa possa rolar. Seja com homem ou com mulher - o importante é ter a mente aberta, sempre.

E boa sorte!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Olha que lindo:

Hoje minha mãe comentou comigo que gostava de X e Y das minhas amigas sapatas porque elas pareciam ser tranqüilas e bem-resolvidas.

Adorei!

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Eita que o Jardim tá movimentado!

Lá vou eu com minhas revoltas de novo.

Mereço mesmo ouvir hétero achando que entende da vida GLS, né? Eu assistindo The L Word feliz e contente *precisava* ouvir que festas gays são mais animadas que festas lésbicas. E claro, que as lésbicas são mais paradas que os gays, e que gays, sim, sabem dar uma festa.

É claro! Tipo, mulheres são caseiras, homens são festeiros. É essa a lógica? Porque, pelo que eu saiba, existem porradas de festas lésbicas por aí que bombam. E, se eu não me engano, é bem menor a quantidade de sapa louca (numa analogia às bichas loucas) que sai dando piti e brigando com a festa inteira.

Foi mal aos gays, acho que todos aqui sabem que adoro eles, e nesse momento de raivinha (porque é, eu sei, eu to dando piti de bicha) acabou sobrando pra eles. Mas véi, por favor, né? Vai falar do que entende!

(Isso porque eu nem resolvi tocar nos outros assuntos que andaram me chateando ultimamente. Algum post aí eu falo sobre ex que não some, caras héteros dando em cima de um casal de namoradas, e o novo mal dos héteros da capital: "eu só me interesso por lésbica". Sim, claro, porque o mundo gira em torno do seu umbigo, e a gente faz isso só pra te afetar.)

domingo, fevereiro 05, 2006

É exatamente isso. Você encontra o amor da sua vida, uma força maior que move sua vida como nada havia feito antes e você não pode te-la consigo. Suas vidas são duplas, uma é intensa e cheia de amor, a outra é uma imagem que as pessoas devem enchergar para não te desrespeitar. Por que não podemos estar com @s don@s dos nossos corações?! Por que temos que fingir sermos outras pessoas para poder ser aceitos na sociedade e no nosso meio familiar?! Sabe... as vezes eu odeio o mundo, mas sempre há uma esperança para poder mudá-lo, pelomenos um pouco.

Também vi o filme e desabei nessa mesma parte que ele diz 'a verdade', não estava suportando a falta do outro...
Assisti Brokeback Mountain ontem. Lindo, simplesmente maravilhoso. E talvez esse tenha sido o problema.
Descobrir que você também tem um segredo, não se referindo à sexualidade mas sim ao amor, ao carinho, àquilo que vem subentendido, que posso gritar aos 4 ventos, mas só faz sentido quando estou olhando nos olhos Dela, mesmo sem palavras. Nesse filme eu vi minha vida hoje; vendo nossas vidas tomarem rumos diferentes, pelo menos por enquanto, e pude assistir o quanto isso dói. E quando acabou parecia doer mais, queria poder gritar as minhas lágrimas. Porque foi um catalizador, um filme: "não to suportando a Sua falta".


I promisse...

sábado, fevereiro 04, 2006

Essa noite tive um sonho maravilhoso. Foi tudo perfeito, incrível. Eram as melhores férias da minha vida. Ela estava lá, linda como sempre, e com aquele sorriso que eu adoro. A gente tinha mil coisas pra fazer, mil lugares para visitar, e um monte de gente pra conversar, rir, comer besteira junto. Acho até que a gente estava numa casa enorme com todos os amigos, super Big Brother versão Vacation. E, nos intervalos do "vamos nos arrumar para sair", a gente sempre dava um jeito de ficar junto. Um instante que fosse. Tudo corrido, muito rápido, mas era divertido e gostoso. Era tudo perfeito, perfeito mesmo. Felicidade de propaganda de Coca-Cola. Nunca ri tanto na minha vida.

Acordei com uma vontade louca de ligar pra ela e falar o tanto que a amo.

Aí lembrei que a gente não estava bem.

Foi ruim...

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Às vezes eu acho que a gente não sabe namorar. Precisa estar brigando sempre, arranjando problema pra perceber o quanto se gosta. A gente se acostumou errado, deve ser isso. Construiu um relacionamento em cima de bases frágeis, inseguras. A paixão é volátil demais para segurar um namoro, e acho que foi isso que aconteceu. É isso que acontece. Por mais que sejamos sinceras. Toda a conversa do mundo não vai consertar o que vem errado há muito tempo... apesar de eu não saber muito bem o que é que está errado.

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Eu deveria estar aliviada, mas estou triste.

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Pode não fazer sentido ou parecer uma tentativa desesperada de se manter no controle. Whatever, escolha o que lhe convir. Fato é que por mais que você esteja propondo um tempo (veja, eu disse propondo, não pedindo), você não quer ouvir como resposta a um "você quer acabar?" um honestíssimo "não sei".

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A pior coisa que você pode fazer nessas horas é lembrar de como era no início. A devoção, a entrega cega, o cuidado exagerado. Onde eles foram parar?

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Eu precisei me controlar muito para sair da casa dela daquele jeito - normal, rápido, sem enrolação e carinhos - e para desligar o telefone com menos de 2 minutos de conversa.

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Nunca odiei tanto um "boa noite. beijo. tchau."

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Foi difícil de engolir aquele "não sei" porque eu sei. Eu não quero terminar. Eu quero que tudo se ajeite. (O que será que ela quer?)