segunda-feira, agosto 28, 2006

Parada Lésbica

Olá, meninas!

Estou aqui escrevendo rapidinho sobre o grande acontecimento do fim-de-semana: a 2a Parada Lésbica de Brasília.

Eu, nessa minha vida chique de viagens, voltei de Barretos na quarta para viajar outra vez no sábado (dessa vez sozinha). Mal tinha chegado em Brasília no domingo e já saí correndo com a Violeta para as preparações da Parada. Como a menina é importante e é da organização do evento, eu estava de roadie. Encontramos as outras garotas da organização e enchemos balão, criamos arco-íris, penduramos faixas... o que deu um trabalho considerável, pois o trio elétrico era imenso! Era muito boa a sensação de estar lá no meio, preparando o terreno para que quando as sapatas chegassem estivesse tudo pronto para a festa.

Quem já organizou algum evento sabe que o trabalho não termina quando o evento começa, muito pelo contrário. É um tal de segura faixa, fala com não-sei-quem, pega tal coisa, prende aquele negócio ali, não deixa ninguém subir no trio, dá entrevista (olha que tudo!), desce do trio e segura o povo pra não ninguém ir pro meio do trânsito... ufa! Que canseira!

No fim das contas, sinto que esse cansaço todo valeu muito mais a pena do que se eu tivesse ido apenas para curtir. Eu adoro a sensação de estar invisível, movimentando as peças para que tudo saia direito. E sejamos sinceras: é muito bom namorar em cima do trio com todos os repórteres filmando e tirando fotos!

Nem tudo sai como a gente espera, claro. Fiquei muito chateada com algumas coisas, discordo de outras que aconteceram na Parada (como assim tinha político falando no trio?). Mas essas coisas grandes são assim mesmo, cada pessoa pensa de um jeito e eu não tenho nada além da minha opinião - que não vale muita coisa quando você não tem um respaldo político, entendem?

Cheguei em casa morta de cansada, passando mal, com o cansaço de sábado e do domingo acumulados, puta com algumas coisas que rolaram dentro da organização (e eu tomo as dores da Violeta meeeeesmo!)... estava um caco, mas muito feliz. Tranqüila, me sentindo realizada por ter estado lá no meio, bem no olho do furacão, fazendo a minha parte praquele negócio andar. E não é que andou?

sábado, agosto 26, 2006

Depois da viagem...

Voltando a vida internética! =)
Resumindo os últimos dias (Orquídea escreve mais depois). Viajei com a Orquídea pra Barretos semana passada, fomos visitar umas amigas minhas de lá e de quebra ir até o maior rodeio da América Latina. Foi uma viagem com cara de férias, de descanso, diversão, vivemos uma situação de pseudo-armário porque lá é muito interior, nunca se sabe o que pode acontecer e a gente ficar se expondo pode prejudicar as meninas que moram lá, pois a gente vai embora e elas ficam pra sofrer as consequências (ainda acontece muito de pessoas perderem o emprego por serem homossexuais...). Mas foi bom, muito bom, companhia perfeita, dias muito legais!
Voltamos meio obrigadas, queria muito ter ficado mais, até o fim da semana. Mas voltamos as pressas, afinal a II Parada Lésbica de Brasília vai acontecer esse domingo e a gente tinha que estar aqui pra ajudar na organização.


II Parada Lésbica de Brasília
Domingo, 27/08/06 as 15:00h, na 502 Sul (estacionamento do Fashion Mall)
"Mulheres que revolucionam, qual a sua revolução?"

domingo, agosto 20, 2006

Atendendo a pedidos e matando a saudade...

Olá querid@s!!!
Então... acabei de chegar em casa, de uma viagem massa! mas muito cansativa!
Cansativa por muitos motivos... Dentre eles, o que acho q as pessoas mais querem saber, ou às vezes nem querem saber mas... enfim!
Viajamos eu, Impatiens (já ia botar um Camélia aki, hehehe) e dois amigos, para uma cidade do interior, aqui perto! Fomos a cachoeiras, estradas de terra, fazendas, praças etc etc etc! Sabe como é, essas coisas que turista faz...
A viagem ia ser 100%, mesmo com as muitas picadas de mosquitos, se não fosse por uma coisinha: o meu namoro.
não que ele foi um impecilho, muito pelo contrário... o problema é que ele virou casamento assim que entramos no carro para começar a viagem. Mas assim, nao foi só um casamento qualquer, foi dakeles que tah mais pro fim, sabe?
Fiz muitas coisas que irritaram ela, e tentei consertar todas! Sério mesmo, tentei muito. Ela fez muitas coisas que me irritaram. Mas eu, como de praxe, fiquei na minha. Engolia, tentava falar com jeitinho, deixava pra lá, estourava com ela e tal... Mas no final das contas, todas as vezes levava muitas patadas.
Aliás, eu praticamente, durante a viagem inteira, só levei patada. Talvez tenha sido pela presença de uma passoa diferente no grupo, talvez tenha sido culpa dos mosquitos e das formigas, talvez tenha sido culpa minha, ou o calor, ou nada parecer estar dando certo...
O fato era que Impatiens estava realmente impaciente (como o nome remete!) comigo. Sabe, ainda não falei pra ela isso, comecei a falar soh, mas tenho a impressão que nao vou saber continuar...
Aliás, eu nem to sabendo falar aqui! Mas o meu ponto é que levei muitas patadas de graça. E não gostei! Ainda mais pq, toda vez q eu ia reclamar, recebia ou uma patada ainda maior, ou ela ficava puta sem falar comigo; mas se eu dava uma patada nela, ela apelava muitão comigo...
Sinto como se eu não pudesse ser eu mesma. Como se meu destino fosse ser apagada e nao ter mais vontades, atitudes, gostos, ideias proprias...
Brigamos muito nessa viagem. E aqui agimos como se tivesse tudo corrido às mil maravilhas...
Mas eu to triste. Não quero ser apagada por ninguem, como minha mae foi. Não quero que nos tornemos um casal estupido, que nao sabe respeitar, dividir, aceitar...
Ah... nem sei mais o que eu to falando, nem o que eu quero falar, deve ser o cansaço... Acho que paro por aqui... ficou muito confuso né?
Mas enfim... precisava escrever um cadim soh...

segunda-feira, agosto 14, 2006

Um Ano!

Um Ano de Jardim!

Parabéns às Flores, às ex-Flores e às pessoas que acompanham nossa história. Que este seja o primeiro de muitos outros!

Um brinde ao Jardim!

domingo, agosto 13, 2006

1 dia!!! É amanhã!

Estamos chegando ao final dos posts de Aniversário. Com todos esses relatos que me antecederam, sobre o que escrever? Começarei do início: a fundação do Jardim.

Eu adoro escrever. E sempre tive a intenção de criar um blog em grupo, do assunto que fosse. Algo que as pessoas fossem atrás e gostassem de ler, e se identificassem com a maneira de escrita de cada pessoa. Nunca tinha achado um grupo que funcionasse, nem um tema interessante.

Ano passado, quando comecei a ensaiar meus passos de sapateado, fui atrás de informação. Será que eu era bissexual? Onde estão pessoas como eu? Eu preciso ficar me escondendo pra sempre? Onde eu encontraria amigos que sairiam comigo mesmo sabendo que eu namorava uma menina?

Foi aí que eu resolvi unir o útil ao agradável (ou o agradável ao agradável). Eu já conhecia a Dama-da-Noite e sabia do seu namoro com a Impatiens - aliás, alguém não sabia? Comecei a fazer contato com ela e, ao mesmo tempo, com outras meninas "duvidosas". O tempo foi passando e, em uma conversa com a Margarida pelo MSN, contei da idéia. Um blog de meninas adolescentes que amam outras meninas. Cada uma com sua história, com sua cara. Para que as garotas que visitassem o blog se reconhecessem e pensassem "ei, eu sou normal!" E, claro, tudo anônimo. Cada menina com seu codinome. "Que tal sermos flores?", eu sugeri. "É bem feminino". Idéia aceita.

E assim o Jardim começou. E, pelo jeito, eu era a única que acreditava que o blog poderia vingar! As primeiras reuniões eram divertidas, bobas, meio forçadas. Com a convivência, as amizades começaram a se desenvolver. A gente saía para lanchar, para dançar, para fazer compras. Os assuntos eram os mais variados: fofocas, comida, namoros, sexo, roupas, preconceito, festas e, o mais recorrente, homossexualidade. Gostar de meninas era, finalmente, a regra - não a exceção. As palavras "lésbica" e "sapatão" foram deixando de incomodar. Não era mais necessário baixar a voz ao comentar da namorada em um restaurante. Andar de mãos dadas na rua era permitido. Quando nós estávamos juntas, como um grupo, nada poderia nos abalar. O Jardim foi se transformando, aos poucos, no nosso "lugar seguro".

Gosto de ouvir quando alguém pergunta "quem estava em tal lugar ontem?" e outra pessoa responde "Fulano, Siclano e o Jardim". Assim desse jeito, "o Jardim". A família que eu escolhi - e agora eu falo com a propriedade de quem decidiu quem viria e convidou as pessoas, fui eu que escolhi. A família que segurou minha barra quando eu estava triste, quando eu era escrota, quando eu me machucava e machucava todos ao meu redor. As meninas que me faziam me sentir bem, normal, pela primeira vez na vida. As garotas com quem eu tinha intimidade para falar sobre tudo e sobre nada. Flores que eu podia abraçar, beijar, morder e comparar os peitos (sim, nós já fizemos isso!). Pessoas maravilhosas que me deram a mão e, sem nenhum olhar de julgamento, me puxaram de volta à vida quando eu já estava desistindo dela. Gente que me aceitou, assim do jeito que eu sou: instável, brincalhona, sentimental, falante, extrovertida, impaciente, extremista... lésbica.

Amo todas vocês, Flores da minha vida. Obrigada pelo apoio incondicional e por fazer desse Jardim a minha casa. Melhor: a nossa casa.

Vida longa ao Jardim!

sábado, agosto 12, 2006

2 dias!!!

Engraçado olhar pra trás agora. Tantas coisas, tantos momentos... Muitos conflitos, muito apoio, muitas mudanças. Foi aqui que eu encontrei amigas, suporte, força, onde eu retomei meus sonhos. Foi aqui onde eu me senti pertencente a algum lugar pela primeira vez, onde minha vida fez sentido e as ideologias acharam razão.
Há um ano eu achei essa idéia engraçada, inovadora, divertida, mas a idéia de “não vai durar muito” estava lá. Um ano, que coisa! Começamos com seis, hoje, infelizmente, apenas cinco presentes... (Mas uma vez uma flor, sempre uma flor!) Muitas histórias, noites viradas, filmes, guerra de travesseiro, uma viagem, o jardim unido sempre que uma flor precisava... As discussões políticas, as descobertas, as conversas sobre sexo, as demonstrações (cômicas!!), os chocolates quentes, os relacionamentos. Nós já rimos muito, já choramos muito...
Personalidades diversas, mas nenhuma flor que se cheire... Hortênsia foi um reencontro. Nos conhecemos na quinta serie (eu acho), duas crianças, nem sonhávamos com nada disso, na verdade, acho que nem fazíamos idéia de sexualidade, ou melhor, de homossexualidade... Anos mais tarde nos reencontramos, agora com uma coisa em comum, o amor por meninas.
Impatiens e Dama-da-Noite foram minha salvação no colégio, meu modelo. Um ano a minha frente, eu pensava: “será que consigo ser assim um dia?” Forcei amizade horrores, até conseguir me aproximar. Ficava encantada pensando que o que elas tinham de relacionamento eu tinha apenas de saída do armário.
Margarida, melhor amiga, primeira dama. Passamos por muita coisa juntas, momentos ruins, outros péssimos e os melhores também. Uma amizade louca, linda, onde achei uma irmã. Infelizmente, não está mais nesse jardim, mas nunca deixará de ser uma flor.
Orquídea literalmente brotou do chão (piadinha infame... hehehe). Era a amiga da amiga com quem eu tava saindo freqüentemente. Virou a amiga de MSN, depois a de saídas ocasionais, a melhor companhia pra festas, a melhor amiga, a melhor amiga/namorada e hoje a namorada. Deixamos metade da cidade com a nossa cara, já perdi a conta dos flashes, das memórias de nós duas. Foi quem me ajudou a sair do fundo do poço, várias vezes por sinal... Quem tava sempre lá. Ela é gatos, estrelas, festas, glamour, família, orgulho, uma gracinha...
Parabéns pro Jardim, pras flores, pra gente! Conseguimos mais do que todas esperavam eu acho, conseguimos mudar, conseguimos olhar pra trás e ver que mudamos. Crescemos.
Um brinde às Flores!

quinta-feira, agosto 10, 2006

4 dias!!!! E agora é a minha vez!

então... quase um ano de blog.
interessante como um ano (ou quase) faz diferença na vida das pessoas. hoje, com certeza, não somos mais as mesmas meninas que fundaram esse espaço.
não que tenhamos mudado de propósito, mas mudamos por experiência. Cada momento na vida desse Jardim reflete os momentos vividos por nós todas.
ora se manifestando como o silêncio de umas flores, ora em um imenso post, cheio de brainstorms e heartstorms. principalmente heartstorms.
o Jardim nasceu com o intuito de prover um local seguro a todas as mulheres homo ou bi, ou mesmo apenas curiosas, para que pudessem se reconhecer. um lugar legal, sabe? desses que muito falta na net. chega de gays e pornografia! hehehe
começamos, entao, como um blog ao meu ver pioneiro. pelo menos, ainda nao tinha visto nada parecido pelas páginas da web.
surgimos, em nossas cabeças, com uma ideia fantastica, porem, com toda a simplicidade e humildade de um principiante.
nunca pretendemos julgar ninguem. nunca pretendemos alugar ninguem com nossas besteiras matrimoniais, ainda que isso acontecesse frequentemente nos nossos posts. esse blog tornou-se, entao, válvula de escape, meio de informaçao, local de identificaçao com outras meninas.
é bastante petulante o que vou dizer, mas me recorda uma cena de um filme (o relatorio kinsey) onde uma senhora diz ao kinsey que ele salvou sua vida quando publicou seus relatorios de pesquisa, pois neles ela pode ver que exitiam outras mulheres na mesma situaçao em que ela se encontrava. e ela nao sabia que nao estava só nesse mundo.
e o Jardim é isso: um lugar onde podemos ser quem somos, sem dicriminaçao, preconceito, julgamentos.
obrigada, meninas, por ajudarem a fazer deste blog uma casa, para a qual posso correr sempre que preciso.
simtam-se sempre à vontade por aqui.
Dama

quarta-feira, agosto 09, 2006

5 dias!!!!

Faltam 5 dias para celebrarmos o primeiro aniversario do Jardim!! E assim, a cada dia, até o grande dia – 14/08 – uma flor vai fazer um post especial, na nossa edição Aniversário!

Posso dizer que minha amizade com cada uma das flores foi fruto do acaso, algumas amizades mais “trabalhadas” e outras que simplesmente aconteceram e que seriam, pensando bem, bastante improváveis. Mas acho que posso dizer que cada uma dessas amizades veio mesmo do amor por meninas.
Tão inesperado quanto tais amizades veio o jardim, e ao mesmo tempo em que aparenta ter sido ontem, parece que já se passou uma eternidade desde o dia em que estávamos esparramadas tentando pensar em um bom nome para o jardim. E pra falar a verdade... não lembro da onde veio a idéia de sermos flores..
Sou, sem duvidas, a flor mais virtualmente ausente, e é justamente por isso que, por espontânea pressão estou responsável por este primeiro post da serie! Pouco ou nada se sabe sobre Impatiens ou Camélia neste blog... E não sei dizer o quanto sou desconhecida também no meio físico dentro do jardim.
Não consigo colocar meus sentimentos em palavras e compartilhar e discutir meu cotidiano, minhas fraquezas e experiências neste espaço... Ou em qualquer espaço... Fato é que, para mim, ao mesmo tempo em que muito aconteceu neste um ano de jardim, tenho muitas vezes a sensação de que nada realmente mudou na minha vida. Talvez não tenha conseguido atingir minhas metas, resolver meus problemas ou tantas outras coisas que se deve concluir neste prazo, mas com certeza aprendi, vivi, amei, ri, chorei, gritei, sacudi (hehe) escondi e me abri (ui) com cada flor... Todas têm seu mérito especial na minha vida. E talvez minha contribuição neste jardim não seja para o mundo, com minhas experiências banais neste mundo, mas seja pra mim mesma.
Não sei se fui importante para o jardim durante este ano, pelo menos não como gostaria, e nem mesmo sei se fui importante para mim mesma, mas com certeza este marcou presença na minha vida!!

segunda-feira, agosto 07, 2006

Reflexão

Na época em que me assumi, fui atrás de informações, precisava ler, saber e entender mais sobre meu novo mundo. E pra minha surpresa não achei nada.
Senti-me perdida, deslocada, tudo que encontrava estava parado, desatualizado e os grandes sites ou blogs eram sobre/para gays. Onde estavam as lésbicas? (escondidas em que brejo gente?). Questionava-me se estaria eu realmente sozinha, porque era assim que me sentia. Como uma lésbica adolescente deve se comportar? Como achar outras garotas? Lugares legais para freqüentar, o que fazer com a família, quando contar, como contar, onde achar apoio... Dúvidas como essas me perseguiam e quando achei outras lésbicas vi que elas estavam ou estiveram tão perdidas quanto eu. E hoje, conversando com outras meninas, vi mais uma vez que isso era recorrente, afinal o mundo é heterossexual e o que diverge é gay.
Toda essa reflexão começou quando fui entrar em um dos blogs amigos e vi que ele tinha sido desativado. Me senti mal, queria muito saber o que aconteceu... Mais importante que o Jardim ou qualquer outro que escreva sobre o assunto é a rede que formamos, com experiências diversas. Cada depoimento é necessário, pode ser que mais uma menina se identifique através dele. Lendo cada história e vendo que as pessoas comentam, opinam e se identificam passei a entender a importância dos blogs e que podemos fazer a diferença com tão pouco a princípio, mas tanto para quem está entrando em um mundo completamente novo.



PS: hoje, Orquídea e eu fazemos um ano de amizade! Te adoro!

sexta-feira, agosto 04, 2006

Diálogo

Mãe - Filha, como a gente chama a mulher que é gay?
Eu - Lésbica, ué.
Mãe - Ah não. Acho essa palavra muito forte. Não tem outra?
Eu (rindo) - Tem sapatão!
Mãe (chateada) - Não! Quando eu quiser dizer "minha filha é gay", como eu faço?
Eu - Bom, a senhora pode dizer "homossexual".
Mãe - Tá, melhor. Homossexual. "Minha filha é homossexual".
Eu - É. Mas falar "homossexual" é coisa de quem não consegue falar "lésbica".
Mãe - Pois bem, eu não consigo.



***



E vocês, como chamam?

terça-feira, agosto 01, 2006

Ainda em estado de choque...

Me acostumando a uma nova vida, muito melhor diga-se de passagem. Orquídea foi em um almoço da minha familia, depois reunimos as duas familias no meu aniversário, me sinto querida na casa dela, minha familia a adora... Coisas que eu achei que nunca fossem acontecer.
Amanhã serei apresentada ao pai dela... Frio na barriga, meu deus, eu tenho um sogro!

(adoro...)