sexta-feira, março 31, 2006

então, viagem amanhã!!!!!!!!!!
(eeeeeeeeee!!!!!!!!)

hehehehe




(colocam logo a Violeta, que tá dando palas, pra fazer um post feliz e animado... ta meio dificil, confesso. Mas quero viajar, to precisando e vai ser muito bom!!!!)

=***

quarta-feira, março 29, 2006

Queridas!

Sou definitivamente lésbica depois de hoje! Virei caminhoneira!

*lágrimas de emoção*

Tá. Andei de guincho com a Violeta. E ainda demos uma de filha sapata que sabe o que aconteceu com o carro. Sabe como é, toda lésbica nascida pós-1900 já vem ao mundo com conhecimentos de mecânica!

Todo mundo merece brincar de guincho!

terça-feira, março 28, 2006

É uma sensação estranha. Eu não me sinto traída, nem tenho raiva. Dá uma tristeza às vezes, mas sabe, era previsível. Eu só não achava que ia ser agora, mas eu sabia que ia acontecer. Não dá pra dizer que é "legal", mas é "interessante" elas ficarem, poxa, sempre rolou um clima escroto e eu acho até bacana... mais ou menos. Se não fosse tão recente, eu acharia "legal".

Só me dá um desespero quando eu imagino. De vez em quando vêm imagens à minha cabeça, as duas juntas, a outra tendo tudo aquilo que eu sempre tive, os carinhos, as respirações, os beijos, as expressões. Tudo. Aquilo que deveria ser meu, e apenas meu, agora com outra pessoa. Ruim. Dói.

Mas quem sou eu pra falar? Fui eu quem falei pra ela não me ligar mais. Queria distância. Falei que não agüentava mais, bastava aquela situação. Eu a abandonei quando o que ela mais queria era meu carinho e minha atenção. E ela foi buscar isso em outra pessoa.

Não quero me sentir igual à ex da Violeta que pisou em cima, jogou fora e depois veio dar crise de ciúmes. Não me sinto assim... não sinto como se fosse crise de ciúmes, como se fosse "ah meu Deus, estou perdendo ela". Não me sinto traída, digo de novo. Acho natural. Talvez só esteja chocada porque é recente.

Logo ela, que sempre falou tanto da ex que a havia trocado em uma semana. Logo ela que falava tanto do respeito a esse tempo pós-término. Que sempre falou que morreria se eu ficasse com alguém logo após terminar com ela. (E eu sempre jurei que não faria isso, eu respeitaria o tempo dela, não valeria a pena.) Logo ela... justo ela foi ficar com a amiga, no mesmo dia, ou um dia depois de a gente terminar, sei lá, não sei como foi.

Não estou contando isso para dizer que a acho hipócrita. Não. E não acho. Talvez esteja usando isso como argumento para justificar a minha surpresa. Sei lá. Só fico feliz de nunca ter acreditado muito quando ela dizia que eu era a exceção da vida dela, e que ela não ficaria com outra menina depois de mim. Se eu tivesse acreditado nisso, acho que não estaria tão sensata assim...

Às vezes bate o pensamento de "porra, eu deixei tantas oportunidades de lado e ela faz isso na primeira que aparece". Mas e daí? A gente não namora mais, e olha só, alguém faz o favor de lembrar que fui eu quem acabou? E no fim das contas isso não tem nada a ver, é só ciúmes mesmo...

Ainda agora passei no orkut da garota, só pra ver se tinha algum scrap, qualquer coisa. (Atitude auto-destrutiva, isso sim.) Passei no álbum dela e vi a foto que eu sei que a minha namorada acha foda... aliás, não é mais namorada, né. Então. A foto que ela acha foda. Fiquei imaginando as duas juntas, as respirações ofegantes, as mãos puxando um rosto para perto do outro, o calor dos corpos próximos (afinal, ela disse que foi "intenso"), horrível, de novo não... dá uma angústia, uma vontade de chorar, péssimo isso. E por mais que eu saiba que ela pensou em mim e que não pretende fazer de novo, não importa. Eu preciso me preparar, a gente tem que se separar, não somos mais propriedade uma da outra. Eu preciso aprender...

Eu preciso não pensar.

sábado, março 25, 2006

Tem uma Flor que já se envolveu muito com drogas.

Outra Flor pegou uma tesoura e se cortou deliberadamente após um fim de namoro.

Tem também a Flor que transava com homens e se sentia como uma prostituta.

E tem outra, ainda, que pretende ir a uma boate de striptease com um grupo de homens freqüentadores da casa.

***

Precisamos ir ao fundo do poço para obter as respostas?

quinta-feira, março 23, 2006

E hoje um grupo que apresentava um seminário na minha turma de antropologia resolveu dizer que dá pra dizer se uma pessoa é homossexual olhando pra ela.

Ahan. Claro. Tanto que se eu não conhecesse a Camélia e a visse por aí ia pensar "lá vai mais uma hétero". E isso porque eu tenho (ou acho que tenho) o famoso gaydar.

Ai ai. Essas coisas que só a universidade te proporciona.

segunda-feira, março 20, 2006

como começar a contar da festa? ...
ta, fomos eu Orquidea, Camélia, Dama-da-Noite e ":Cactus". Era longe, pense, era muito longe. A Camélia foi dirigindo pois era o teste dela pra irmos pra viagem (siiiiim, vai dar certo!!!!) e ela foi aprovada!!! \o/ heuheuheu
Fomos seguindo as instruçoes do mapa, um caminho escuro, de estrada e claro nos perdendo. Chegamos a uma festa errada, mó de familia, cheia de crianças (logo vimos que era festa errada.) Ai continuamos, ate chegar numa entrada cheia de papel higienico e velas, conclusao geral: impossivel ser aqui!! Seguimos pelo caminho ate que chegamos no fim do asfalto. Nessa hora Dama-da-Noite resolvel ligar pro pessoal, que, pra nossa surpresa, disse que era na entrada do papel higienico e das velas.
Chegando la, descemos timid@s, fomos apresentad@s a todo mundo. Logo encontrei pessoas conhecidas, a Orquidea tambem.
A festa nao era bem o que esperavamos, mas pensando bem, o que estavamos esperando? A musica tava otima, uma boa atras da outra, ficamos dançando, bebendo coca-cola. Deu a hora da cerimonia, muito engraçada, tinha um padre, padrinhos... Aquela loucura, com direito ate a lançamento de buque. Nao podemos esquecer que era uma festa da biologia, entao para onde olhavamos tinha gente se agarrando, uma suruba total...
Depois da cerimonia (e de rirmos muito) continuamos dançando, ate que o cansaço bateu e Orquidea, Camelia e eu fomos para o carro dormir, enquanto Dama-da-Noite e "Cactus" continuavam dançando. Lá pelas 4:30 da manha resolvemos ir embora, mort@s, e o carro dando palas, abrindo o porta-malas sozinho.
Cheguei em casa umas 6:30, e morri na cama, ainda rindo de cenas da festa.

(foi bom, perfeito.)

sábado, março 18, 2006

Casamento lésbico, aí vamos nós!



*medo*

quinta-feira, março 16, 2006

Reciprocidade.

Eu apaguei a nossa foto do meu álbum do Orkut porque eu não te imagino colocando uma foto só de nós duas no teu.

Mas a do meu quarto continua lá, num porta-retrato na estante.

Ainda estás na minha vida. Eu só sinto como se eu fosse invisível na tua.
Já que tá todo mundo mal mesmo, vamos fazer uma orgia pra pelo menos a gente se divertir enquanto se fode?



...



Se alguém tiver algo pra falar hoje, por favor, não se intimide e escreva em cima desse post. Isso foi só um desabafo de madrugada.

terça-feira, março 14, 2006

Eh... acho q nao está sendo uma época boa pras flores e seus amores...
amor, me perdoa estar tao estranha... eu tenho a consciencia d q nao estou mto agradável... acho q estou entrando (entrando nada, me atolando) numa crise de meia-idade-do-namoro...
malditas crises!!
pq nao podemos soh ser felizes sempre, sem nunca duvidar de nada, sem ter nenhuma confusão?????
desculpa meu amor, nao é sua culpa...
tô me sentindo estranha...
quero carinho e espaço ao mesmo tempo... quero ficar junto, mas quero distância...
por favor, alguém me ajuda????
antes que vc se confunda: NÃO ESTAMOS TERMINANDO!!!
eu te amo neguinha...

segunda-feira, março 13, 2006

É tudo tão esquisito. A gente se gosta, se dá bem, mas quer coisas completamente diferentes. Fico pensando se a gente não está só se desgastando até não poder mais... no fim das contas, não quero perder a amizade dela, por mais que hoje eu não a veja como amiga. É até ridículo tentar me afastar dela, porque eu não quero me afastar, mesmo sabendo que eu preciso. E ela precisa também.

Ontem eu fiquei pensando que o mais triste de tudo era perceber que eu não sou a pessoa certa pra ela. (o oposto nem me passou pela cabeça, porque é tão óbvio que ela é a pessoa certa pra mim!) Mas é visível, sempre foi visível, a gente não quer as mesmas coisas, não faz sentido, nunca fez. Mas a gente foi se gostando, foi ficando junto, foi dividindo a vida e agora eu não consigo não ligar pra ela quando tenho um pesadelo ou me desespero com provas e trabalhos.

Me dá uma tristeza, um vazio. Eu sei que hoje consigo lidar com isso, há alguns meses eu perderia o controle. Mas ainda assim é triste, eu me sinto meio sozinha, como se tivesse perdendo uma parte de mim, um complemento, o meu próprio equilíbrio. Numa comparação infantil, mas verdadeira, é como se eu tivesse que aprender na marra a andar de bicicleta sem as rodinhas pra ajudar. Me sinto meio perdida, sozinha, balançando, sem o meu apoio de todas as horas.

xxx

Mudando o clima, e só para registrar a melhor cena dos últimos tempos: o que foi a Dama-da-Noite, rebolando no estacionamento do Parque da Cidade, sendo cantada por um grupo de umas 8 sapatas?! hahahahaha AMEI! Quem não estava lá ontem perdeu. Foi tudo!

sábado, março 11, 2006

Oi pessoas lindas!!!
Para acabar um pouco com esse clima pesado que tem sondado o blog ultimamente, tenho um convite pra todas as flores!!
Eh pro casamento de um casal de amigas da Bio, com direito a condução de noivas por 'pais' e tudo mais! bora???
Só pra lembrar que dia 05 de maio tah chegando!!!
acho q vcs todas deviam fazer uma festa pro namoro-ancião do blog!!! êêêê!!!
Viu camélia? as flores do nosso jardim vão fazer uma festa pra gente!!
PS: cadê o elas nelas???
PS2: quero sexooooooooooo
PS3: foi mal o desabafo anterior... hehehe
Ah... soh pra aliviar o clima mesmo!

segunda-feira, março 06, 2006

Sabe quando você nao tem a menor vontade de falar e as palavras insistem em sair? Tenho tanto pra dizer, tanta mágoa guardada, sofrimento reprimido e tudo que eu queria era permanecer em silêncio. Quase 4 meses depois, 6 meses de história e meus pensamentos ainda são muito vagos sobre tudo que aconteceu, tem muita coisa que ainda não consigo assimilar, como idas a delegacia, gritarias... algumas partes eu simplesmente apaguei da memória, mas tem uma que não sai, que basta eu fechar os olhos pra lembrar. Essa memória é a imagem Dela, no pior dia (o do maior barraco), grudada na parede, ao meu lado, olhando nos meus olhos quase chorando, enquanto a mãe dela gritava, a minha tentava fazer alguma coisa, @s alun@s e professor@s em volta. Acho q foi o pior momento, a pior sensação, me senti impotente, injustiçada, tive ódio. E tudo que eu queria era poder pegá-la pela mão e fugir dali.
Talvez se eu tivesse feito isso as coisas seriam muito diferentes hoje. Não sei se seriam mais fáceis, ou melhores, quem sabe, mas certamente seriam diferentes.

(as vezes, quando dá aquele desespero, àquela saudade e mesmo a revolta com tudo que aconteceu, eu me sinto em divida com Ela e comigo, por não ter feito nada)