quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Nó na garganta

Não sei bem o que estou fazendo aqui. Queria desabafar algo que está atravessado na garganta, incomodando, mas às vezes sinto que deveria apenas engolir e seguir a vida, ver aonde ela me leva. Não tenho certeza também que alguém se preocupa com o que fala, se vai afetar e como a outra pessoa.

Me senti mal por ver como as pessoas me julgam, guardam coisas, entendem do jeito que elas querem e numa oportunidade qualquer, no meio de piadas, jogam na cara. Não sou ingênua ao ponto de achar que mundo é cor de rosa, que ninguém julga ninguém e tudo mais, mas deu um nó na garganta ver todo mundo falando uma coisa que não viram, não acompanharam, numa situação que levou meses e onde estávamos em posições bem diferentes. Ninguém quer saber porque, nem como, nem quando, apenas que eu fiz e isso já basta pra falarem o que quiserem.

No meio dessa situação toda, me senti a "melhor amiga escrota e nada mais", ou no máximo a outra, mas agora de um fantasma, de um resto de relacionamento, tendo que competir com a raiva e todas as sensações remanescentes. Senti minha vida toda superficial, tudo que eu faço sem importância ou valor, como se fosse apenas uma brincadeira de casinha.

Não to aqui pra ficar em segundo plano, nem pra disputar atenção. Pra mim não falta paixão, ela está onde sempre esteve, falta a confiança para entregar tudo. E talvez tudo esteja muito acomodado.

2 comentários:

Ana Arcanjo disse...

foi mal...
de verdade...
nao quis julgar. hoje nao julgo.
aqueles tempos eram outros pra mim... pra vc... pra nossa amizade e tudo mais...
e realmente, sempre ouvi somente um lado da história...
e peço desculpas, de verdade.

Ana Arcanjo disse...

foi mal...
de verdade...
nao quis julgar. hoje nao julgo.
aqueles tempos eram outros pra mim... pra vc... pra nossa amizade e tudo mais...
e realmente, sempre ouvi somente um lado da história...
e peço desculpas, de verdade.