sexta-feira, março 30, 2007

Reaparecendo

Reaparecendo aqui depois de tanto tempo.
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Minha vida mudou muito nos últimos meses, de uma maneira que eu achei que ainda fosse demorar anos para mudar. Saí de casa, moro com minha namorada, tenho um emprego que estou amando, larguei um curso que não me agradava na universidade e entrei para o que eu quero fazer, tenho (alguns) gatos de estimação... tudo está perfeito. Ou quase...
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Não sei se a gente se cobra demais, se a gente espera demais ou se a gente simplesmente não sabe o que fazer quando chega naquele ponto que a gente quis por tanto tempo. Hoje, especificamente, estou triste por ter que largar uma matéria na universidade. Estou trabalhando 8 horas por dia e me matriculei em 4 disciplinas - isso, no meu curso, é o recomendado apenas para pessoas que vivem para o estudo. Claro que eu achei que ia dar conta; sempre fui inteligente, nunca precisei me esforçar muito para tirar boas notas. Mas eu percebi que não tenho tempo, fôlego, nem corpo pra fazer tudo isso.
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Mesmo tendo motivos, fiquei mal. Me imaginei formando lá pelos 28 anos. Que horror! Violeta, vendo o quanto eu estava chateada, me puxou para a realidade. "Não é problema nenhum terminar a faculdade com 28 anos quando você já saiu de casa e já está trabalhando. Não é como se você estivesse enrolando, você está levando sua própria vida!" (E foi só nessa hora que eu percebi que, realmente, eu não estou enrolando. Já estou tocando a minha vida, pra que o desespero de sair logo da universidade?)
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Tirando questões pontuais como essa, minha vida anda bem tranqüila, até previsível. Tenho um apartamento todo colorido, uma gata branca que deita em cima de mim pedindo carinho todas as noites e uma gata grande que dorme ao meu lado (essa eu peguei na rua há mais de 1 ano, ela era super raivosa, agressiva, tinha um moicano azul e gritava "sapatão" pras colegas. Hoje ela não tem mais o moicano e anda mais calminha, até aceita receber carinho!) Enfim, tá tudo bem.
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É estranho virar gente grande, não é? De repente a vida toma um rumo todo definido, com folgas semanais e dia de vencimento do aluguel. Talvez eu tenha ficado mais séria, ou mais chata, mas eu fico feliz de estar muito mais estável do que eu costumava (ou não costumava) ser.
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Agora estou na expectativa de comprar um rack pro computador pra poder colocar internet em casa. Sinto saudades desses mundos floridos virtuais. Quem sabe meu próximo post será escrito da minha casinha?

sábado, março 17, 2007

nostalgia

Ando me sentindo um pouco afastada da minha vida. Com saudade das amigas e amigos, pessoas que sempre me fizeram mais feliz. Estava com saudade de escrever também, sentindo que essa habilidade estava parcialmente perdida, ou pelo menos presa, restrita por alguma parte do inconsciente.

Me dediquei tanto tempo à blogs e fotologs, que hoje eles fazem falta como válvula de escape. Sempre me senti melhor e mais leve depois de escrever, sem contar que o sentimento de compreensão coletiva é muito válido! =)

A vida anda meio de pernas pro ar, muita coisa mudou. Olhar para março do ano passado é ver uma Violeta diferente, muito perdida também mas por caminhos bem diferentes. Existe uma maturidade diferente também, de experiência de vida, de acumulo de vivências que eu não achei que fosse ter agora.

Re-li todo esse blog hoje (6h de plantão tranqüilo no trabalho dão nisso... hehehe), tava com saudade das pessoas, das histórias, dos momentos. Tava com saudade de mim mesma. É engraçado ver como a gente relatou nossas vidas até agora, mais engraçado ainda é ver como reconheço cada flor, em cada texto, em cada comentário. Como sinto saudade! (Àquela boa, que nos faz ficar com cara de paisagem...)

Mas a vontade de reviver tudo hoje foi por causa de uma flor específica. Tava com saudade da Orquídea, da minha flor. Tava com saudade “da gente”, dos bons momentos, já não me lembrava mais tão bem de quando tudo começou... Sabe, enquanto relia tudo, voltaram todas as sensações, o frio na barriga, a lembrança de cada arrepio proibido, de cada olhar que confessava tudo... Me deu a sensação de estar subaproveitando tudo que existe entre a gente. Me deu vontade de correr te abraçar e mais uma vez dizer que te amo.

terça-feira, março 13, 2007

Retomada da vida

Bom... Após um relacionamento longo, deve ser normal não saber o que fazer ao se decidir seguir em frente!
Então, estou de volta ao mercado das relaçoes amorosas (ou sexuais! hehe) mas nao sei bem o que fazer!
Primeiro porque impatiens foi minha primeira namorada, e a única mulher que beijei (conscientemente) até então! Não estou mais tendo dúvidas acerca da minha sexualidade (sim, já as tive após o rompimento) e sei que quero ficar com meninas!
O problema é que nunca fiz isso antes, aliás, nunca fiquei com pessoas que nao confiasse e tivesse uma relação de amizade antes (por isso pode-se inferir que fiquei com pouquíssimas pessoas até agora).
O Fato é que estou me sentindo uma virgem denovo, EM TODOS OS SENTIDOS!
Sei que muitas das meninas que visitam o blog já viveram situações parecidas (senão idênticas!) e gostaria de alguma ajudinha!
Beijos virgens! auehuaehu

Dama!

domingo, março 04, 2007

Reação

Finalmente, você reagiu.
Muito obrigada, de verdade.
Agora posso começar a aprender a viver sem você!
Espero que isso tudo nao tenha estragado de uma vez por todas a possibilidade de um dia sermos amigas!
Te amo (acho que você vai entender esse, sem segundas intençoes!)!
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sábado, março 03, 2007

Viver e dirigir...

sabe... to começando a ver que viver é como dirigir um carro
andar mais rápido (viver mais intensamente) é muito legal! Dá aquela sensação de posso tudo. De ninguém me alcança...
mas, a nossa visão fica prejudicada... A gente enxerga direito só à frente ... a visão periférica vira um borrão.
se a gente anda mais devagar, aprecia melhor os momentos da vida, com mais calma...
aí temos uma visão 180º, ou até maior.
fica mais fácil evitar problemas, antecipar erros.

Na vida temos momentos de correr frenéticamente. Viver como se tudo fosse acabar ali, e nada mais fosse existir. Mas há momentos em que o melhor é andar a 10km/h, apreciar a paisagem e perceber que há muito mais além do aqui e o agora.

Quando saber a hora de cada coisa?











Desaprendi a dirigir... era você a motorista, lembra?

dói muito ver que vc nao sente a menor falta de dirigir a minha vida, de dirigir a nossa vida...
ia ser muito bom saber que vc um dia se importou, que você um dia foi feliz, que eu realmente signifiquei alguma coisa pra vc...

pelas suas açoes, pelas suas respostas... pelo jeito que vc me ignora e ignora meus sentimentos, tudo o que vejo é que nao fui nada de verdade pra vc...
foi tudo uma grande ilusão... todos os eu te amos que pareceram tão reais um dia... hj nao me parecem nada mais que uma obrigação...

dói tanto sentir isso... você não faz idéia...